sexta-feira, 10 de abril de 2009

Mais uma noite em que o sono teima em não aparecer, enrosco-me em mim mesma em busca do calor que ficou por sentir.
No escuro, em que os pensamentos desapareceram oiço o tic tac do relógio, perco a vida a ouvir os segundos a passar. Olho a parede, espero encontrar respostas as perguntas invisíveis que a mente supostamente vazia, grita, esperneia, geme para ver respondidas.
tic tac tic tac...Mais uns segundos, mais uma vida, mais perguntas, menos respostas.
sufoco em mim mesma, procuro desesperadamente calar as perguntas que a mente faz, procuro desesperadamente que o corpo adormeça, e a mente cale.
tic tac tic tac...O som cada vez mais ecoa na minha cabeça, torna-se irritante, ainda mais sufocante.
Mais do que as vozes, mais que o frio, mais que o escuro.


texto velhinho x3

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