quinta-feira, 23 de julho de 2009


Peguei num pau de giz e fiz um risco na calçada.
Sem qualquer objectivo.
Era um risco sem vida, sem propósito, era um risco e p(r)onto.
Eu sorri, sem razão alguma, mas a ideia de riscar a calçada com um pau de giz divertia-me.
Fiz um risco e mais outro, e outro e outro.
E sorri ainda mais, vi (re)nascer em mim..ou talvez nos riscos coloridos na calçada..A inocência da criança que guardei no meu ser.

Foi bom sorrir.
Foi bom o despertar...
...Da criança adormecida.